BEM VINDO...

Acumuladores

Perfil de pessoas com esse transtorno:

- anti social
- baixa auto estima
- insegurança
- problemas nos relacionamentos de modo  geral mas principalmente nos afetivos
- compulsiva
- depressiva

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 35% das pessoas no mundo já estão na lista de acumuladores. Ainda não se tem exatamente o número exato dos tipos de acumuladores. Isso não é um problema novo, mas começou a chamar a atenção pelos inúmeros casos que vão sendo denunciados por pessoas que convivem ou que moram em lugares que fica evidente a presença dessas pessoas, pelo fato de chamar a atenção de vizinhos mais próximos que se sentem incomodados pelo barulho ou mau cheiro no caso de ser acúmulo de animais ou ainda objetos, tornando se então um problema de saúde pública. 
A maioria dos casos é de grande relevância, pois o número de animais ou coisas acumuladas é de grande proporção. Assumir que é um acumulador não é fácil, pois a pessoa que sofre desse transtorno não se vê como um.
O acumulador por não conseguir se relacionar bem com as pessoas (comportamento anti-social), acredita que essa é uma forma de ter contato com algo que o deixará seguro.
Nos Estamos Unidos,  pessoas que acumulam animais são vistas como pessoas perversas, já que na maioria dos casos eles não conseguem cuidar da forma correta dos animais. A alimentação e cuidados com a saúde do animal são imprescindíveis. Por esse motivo a justiça pode até levar o cidadão que comete esse "crime" para a prisão. 
É notório que a saúde mental dessas pessoas não está bem, por isso elas devem ser cuidadas por profissionais como psiquiatras, médicos e psicólogos. Geralmente a família acaba sendo vítima e sofre com as consequências dos atos dessas pessoas.
O que podemos perceber, é o crescente número de indivíduos que por medo de se relacionarem com outras pessoas e ainda terem tido relacionamentos amorosos desastrosos, sofrido algum tipo de abuso ou ainda sofrerem de algum distúrbio, começam a dar atenção a animais de forma exagerada, mas nem por isso adequada. Tudo para que elas se sintam dominantes e satisfaçam seus desejos através de animais ou objetos. Isso ocorre porque os animais ou objetos não podem ir contra o que seus "cuidadores" fazem ou determinam como forma de "dominação compulsiva".
Daí vem o problema maior. Como fazer para que a pessoa perceba que o que está fazendo não é saudável? Fazer com que entenda que isso acarretará em prejuízos a saúde não apenas dela mas da família ou sociedade. Sim, pois esse transtorno trás inúmeras complicações aos relacionamentos sociais e familiares e seu entorno.
Mas vejamos. A maioria das pessoas que estão na condição de família e não tomam nenhum tipo de atitude, se tornam igualmente doentes pelo fato de que não buscam ajuda por medo da pessoa acumuladora ficar ainda pior. 
Isso não é verdade, pois a cada dia a situação vai se agravando tornando ainda mais difícil o tratamento. A família deve sim buscar auxílio o mais rápido possível.
As reações podem e geralmente são  negativas mas fazem parte desse processo. Claro, quem vai querer assumir uma condição de desequilíbrio? 
Não devemos temer e seguir em frente para que se restabeleça a saúde mental desse indivíduo antes que a saúde física também fique comprometida. 
Existem milhares de casos de pessoas que sofrem de alguma doença proveniente desse transtorno. Seja por terem contraído alguma enfermidade por meio do contato com os animais e suas excreções e até mesmo por terem sofrido mordedura ou arranhadura desses animais, seja pelo contato com objetos infectados por algum tipo de bactéria proveniente da grande quantidade de objetos acumulados, e tantas outras possibilidades de doenças adquiridas pela forma que esses objetos são armazenados, fazendo com que insetos e roedores façam seus ninhos no local.

O primeiro passo é tentar uma conversa para que se entenda o motivo dessa atitude. Certamente a pessoa dirá que está apenas querendo proteger os animais da maldade humana e em caso de objetos, que eles podem ser úteis em algum momento ou ainda que fará uma distribuição caso alguém precise de algum deles. 
Em verdade isso não é o que elas realmente querem, pois a cada dia vemos situações que nos fazem perceber que essa justificativa é apenas para mascarar a real problemática, o sofrimento da perda, a falta de afeto entre outros motivos, as vezes não muito obvios. 
Certamente as pessoas vão pensar : - Mas isso é motivo para acumular? Porque se fosse assim todos que sofreram ou sofrem desilusões fariam a mesma coisa!
Mas, não podemos apenas julgar sem saber o que faz com que a pessoa se comporte dessa forma. 
Não é tão simples assim. Pode ser que quem está olhando de fora do problema tenha essa visão deturpada por falta de conhecimento sobre a questão e reaja de forma pouco sensata. Isso ao invés de ajudar causa problemas ainda maiores.  A questão é fazer com que esse tipo de transtorno seja tratado logo no início, fazendo com que se restabeleça a saúde do indivíduo e melhorando a sua qualidade de vida e dos demais que convivem ou que vivem nas proximidades.

                                                                                                                    Adriana da S.de Castro

Cura gay! Vamos refletir antes de concluir.

Devemos procurar mais informações a respeito de qualquer assunto que queremos expor. Procurar nos manter esclarecidos e rever pontos que muitas das vezes nos são mostrados como certo ou errado.  Vemos todos os dias o desrespeito e a ignorância se transformando em atitudes animalescas, que fogem ao propósito do que se espera do ser humano, já que é um ser dito racional. 
Expressar opinião não é crime, mas querer abrir precedente para uma questão que está mais que resolvida, de forma a deixar dúvidas sobre o que já foi esclarecido, é sem dúvida tentar fazer com que se coloque em xeque os profissionais que tanto se empenharam em mostrar através de longas pesquisas e concluindo embasados pela ciência de que nada está de errado com essas pessoas. Que elas são sim normais e merecem sim todo nosso respeito e compreensão. 
Para quem carrega o preconceito não é fácil, pois quem os mostrou que era “certo” certamente aprendeu com alguém. Essa é uma forma ruim de não gostar de alguma coisa. Você nem se dá conta de que tem que ver do seu ângulo e não pelo do outro. Isso não é justificativa para a maldade. Aprendemos a pensar de forma organizada e coerente, aprendemos várias coisas que nos são úteis ao longo da vida, assim como o inverso. Mas como somos seres racionais precisamos buscar mais, aprender mais para errar menos. Ainda mais quando se trata da vida do outro e não da nossa! 
Quando vemos alguém revolvendo uma questão que não fica claro o objetivo de modificar algo, precisamos ter cuidado com toda informação proveniente desse objetivo, dessa necessidade do outro em mudar aquilo. Será que ajuda? Será que existe algum interesse pessoal? Será que terá resultados positivos? Ou será que é apenas para causar algum impacto irrelevante? Mas que aquela determinada pessoa tem como uma questão íntima e não aceita ou não entende! 
Cura gay não cabe na vida dessas pessoas porque elas não são doentes, não têm desvio de conduta, não são pervertidas. São seres humanos normais como você, como eu. 
Tente entender o outro como se você fosse ele, e não diga que não consegue! Sinta toda a angústia, todo medo de ser rejeitado, visto como anormal, se sentindo diferente de todo o resto do mundo como se você fosse uma “gota’dágua no oceano”, como se você fosse um monstro! Toda essa angústia vem porque o preconceito existe infelizmente. Vem porque o ser humano usa todo o seu lado cruel para agredir e desrespeitar o que desconhece. Se eu não consigo entender ou não quero entender, apenas devo respeitar e seguir meu caminho. Todos nós temos direito de não gostar de algo, mas jamais de fazer uma guerra pra mostrar o quanto ignorantes somos, o quão cruéis e doentes somos. Sim doentes, pois a falta de compreensão, o desrespeito, a falta de discernimento, a maldade,... são traços de alguns tipos de doenças. Infelizmente nossa sociedade esta assim, doente e querendo que os outros comprem essa ideia errada de que devemos curar o que não é doença. 
Estava lendo a explicação do porque do assunto ser levado a júri, e sinceramente não achei convincente.  Vi apenas que acaba abrindo precedente para que aqueles que são preconceituosos se agarrarem a uma fala distorcida e equivocada. Típico de pessoa preconceituosa, já que para a orientação, para o esclarecimento não haveria necessidade alguma de ser mais uma vez esse tema levado a justiça. Um bom psicólogo pode fazer acompanhamento a um indivíduo que se sinta perdido a respeito de sua opção, ou dúvidas a esse tema, que esteja ligado diretamente a ele ou não.  Essa questão é tratada normalmente em uma terapia, sem que se infrinja as normas éticas.   
Vamos ser mais compreensíveis, menos ignorantes, mais empáticos e menos irracionais! 

Adriana Castro                                                      Psicóloga                                                                CRP 05/47678




Síndrome do Pensamento Acelerado

O ser humano está sempre em busca de coisas novas, informações e mais informações povoam nossos pensamentos. Além das informações temos uma gama de tarefas e preocupações. As responsabilidades diárias em casa e no trabalho fazem com que nós estejamos sempre pensando em alguma coisa.  A modernidade com seu ritmo alucinante afetam a saúde mental de uma grande quantidade de pessoas.  Podemos falar que o estresse, a depressão, monofobia, as variáveis da ansiedade como por exemplo síndrome do pânico, contribuem muito para que esse outro tipo de ansiedade apareça (SÍNDROME DO PENSAMENTO ACELERADO).
O que se acredita ser normal, nessa desenfreada modernidade na realidade são a causa dessa situação, pois a grande quantidade de informação, a pressão no trabalho é o estopim.

Bom, mas é bem fácil sabermos se estamos sendo acometidos por essa síndrome que foi descoberta pelo nosso já bem conhecido Augusto Cury.  Segundo ele em seu livro  "Ansiedade" como enfrentar o mal do século, 80% das pessoas de todas as idades, não importando o nível de escolaridade, classe social, até mesmo médicos e pacientes são acometidos por essa síndrome. O que nos faz pensar em como resolver essa questão para que se possa ter mais qualidade de vida.  
Muitos casos estão sendo confundidos com a hiperatividade, já que os sintomas são bem semelhantes. 
A hiperatividade tem fundo genético e a criança já se desenvolve com ela , mas a SPA é desenvolvida devido ao excesso de atividades e informação.

A modernidade ajuda em muitas coisas, claramente vemos o avanço da medicina  se dá graças as invenções que foram sendo aprimoradas com a tecnologia. Mas em contra partida a tecnologia tomou posse do homem de tal forma a faze-lo dependente a ponto de adoecer.
Não quero  dizer com isso que vamos deixar de se utilizar da tecnologia, não. Devemos apenas usar de bom senso e fazer atividades que requerem mais do contato entre pessoas do que ficar falando por meio de equipamentos. 

Preocupações provenientes da SPA

Uma das questões que preocupa é que com o adoecimento dos profissionais da educação, que apesar de serem preparados,  de forma involuntária formam pessoas doentes. Eles desde os anos iniciais passando por  sua formação universitária até as especializações aprendem milhões de coisas sobre o mundo, mas pouco ou quase nada sobre quem somos. Somos um mundo mas que precisa  entender como ele funciona. 

Filtrar estímulos estressantes, assim como proteger a emoção, gerenciar os pensamentos, ser resiliente, pensar sempre antes de tomar qualquer atitude preparamos o Eu gestor psíquico  para lidar com a SPA. 

A grande questão é que nós agregamos informações e mais informações de forma repetitiva, somos seres repetitivos, mas pouco produzimos porque não somos pensadores.  Aprendemos tantas coisas mas não somos preparados para criar de forma que só utilizamos as ferramentas que temos a mão, não construímos novas possibilidades. 

A SPA não é uma doença, ela é um sintoma vinculado ao transtorno de ansiedade. E ela ocorre geralmente em pessoas que estão sendo sempre submetidas as grandes pressões no trabalho como é o caso do multiprofissional que exerce mais de uma atividade; pelo excesso de informações diárias e que temos a crença de que é completamente normal, o que não é verdade. 

 O QUE FAZER PARA DESACELERAR ?

Inicialmente podemos introduzir atividades que sejam tranquilas  e lúdicas, como a música mais lenta, a prática de esportes, teatro, passeios ao ar livre, aprender a tocar um instrumento, pintura, e uma série de outras que auxiliem bastante nesse processo.

(Informações extraídas do livro de August Cury  Ansiedade - Como enfrentar o mal do século)